Batatas

Estar em um país tão diferente é desafiante: das coisas mais simples, como fazer supermercado às mais complexas, como procurar casas ou escola para Ravi. Ravi adora batata, sempre adorou, até três semanas atrás haviam três tipos de batata para mim: a doce, a inglesa e a barôa. Agora são muitas decisões só na batata inglesa: lavada, não lavada; orgânica ou não; vermelha ou não; agria, rosted....; a granel, pacote de 1,5 kg, 4kg, 15kg (!). Comecei com uma lavada a granel: horrível, branca, sem gosto, ruim de amassar. Esta semana estamos experimentando uma agria, orgânica, não lavada (mesmo! vem com terra), é bem mais gostosa, amarelinha, mas esfarinhou um pouco para servir só cozidinha e cortada, junto com a salada. Ainda sobre comidas e decisões, comprar farinha de trigo e aveia também são atividades complexas, no primeiro dia que Ravi pediu aveia e eu fui tentar escolher me deparei com uns vinte tipos, fiquei com preguiça e deixei prá lá. Quando terminei a feira, ele perguntou se eu tinha comprado a aveia e eu disse que não, ele perguntou porque, eu disse que não tinha conseguido escolher, hehhehehe. Na feira seguinte comprei, achei a mais ambientalmente correta e fui nela, boa escolha, ele gostou. A farinha de trigo branca normal, deve ter umas seis variedades, em cada uma o uso mais adequado, comprei uma para fazer um bolo, mas o que rolou foi um crepe, deu certo. Estou curtindo cozinhar, ontem a noite foram três crepes marguerita e um com queijo de cabra, sucesso.